segunda-feira, agosto 8

Não me deste de comer dos teus dias, me negaste a fatia que sobrou da tua carne. Não bebi da tua saliva, do suor das tuas costas, do teu sulco, teu fluido, teu gozo.
Do banquete em teu corpo, não provei das tuas noites, não dormi no teu ombro, não emulei passos com os dedos em tuas esquinas, não te chamei de meu amor. Por displicência ou maldade, não puseste teu nome em minha boca e me mataste de fome.

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